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sábado, 20 de março de 2010

Aprendendo com a Corça

A corça é um animal de pequena estatura (A corça é o menor cervídeo europeu, variando de 95 a 135 cm de altura e pesando entre 18 e 29 kg), arisco e de costume migratório. E uma característica interessante: a corça não suporta o confinamento.

É um animal dotado de olfato privilegiado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.

Uma corça sedenta e exausta caminha pelo deserto. Logo, o animal avista a imagem de um lençol d’água sobre a areia. Começa a correr desesperada ao encontro da única substância que pode matar sua sede.

Em regiões desérticas da África e do Oriente Médio, empresas construíram quilômetros de aquedutos sob a superfície terrestre. E as corças sedentas, ao pressentirem a água jorrando pelo interior dos dutos, correm por cima das tubulações na tentativa de encontrarem a nascente, ou então um possível local por onde essas águas pudessem ser alcançadas.

Certo poeta descreveu essa cena da corça farejando água, sob a areia do deserto, do seguinte modo: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus.” (Sl 42.1-2.)

Note que nesta passagem, Davi faz uma comparação. A sede dele pelo Senhor era comparada ao anseio de uma corça pelas águas. Em se tratando de um homem “segundo o coração o de Deus”, creio que esta comparação pode servir de parâmetro para nossa própria busca.

Mas, enfim, como é que a corça suspira e anseia pelas águas?

A Corsa Busca as águas desesperadamente.

É com desespero. Gritando, correndo, buscando, farejando. Com sede.

E nós? Estamos desesperados por Deus? Temos sede de sua presença? Temos corrido, buscado e nos desesperado por mais dele em nossas vidas?

A corsa tem discernimento de onde as águas estão

Com olfato privilegiado para localizar a fonte certa.

Temos buscado na fonte certa, diariamente?

Precisamos, como a corça, sair e correr. Precisamos de olfato aguçado para ir à fonte certa, que é Cristo. Afinal de contas, existem fontes sem água (2Pedro 2.17 Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva.), e nuvens sem água (Jd 1.12 Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;).

Mateus 16: 13 – 17: 13 E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? 14 E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. 15 Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? 16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. 17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.

A corsa não se acomoda.

Continuamente, todos os dias. Não se permitindo acomodar

E lembremos das palavras do Mestre: “[...] Quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida.” (Ap 22.17.)

Jeremias 29 12-14: 12 Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. 13 E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração. 14 E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei.

A Corsa não aceita confinamento.

fugindo do confinamento.

Temos nos contentado com a mediocridade do nosso “confinamento”?

Cada um de nós pode ter seu próprio “confinamento”. Coisas que nos prendem e nos impedem de sair em busca da água fresca que tanto precisamos. Podem ser pessoas, situações ou até mesmo “pequenos reinos” que construímos para nós mesmos (“meu emprego”, “meu ministério”, “meu evento”, decepções, etc.).

João 4:14 - Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.

João 7:38 - Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.

Que o Senhor Deus tenha misericórdia de nós e nos guie.

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